Para falarmos sobre antibioticoterapia é fundamental que entendamos primeiro o que é o antibiótico. Os antibióticos são medicamentos desenvolvidos para realizar o combate de infecções causadas por bactérias ou por outros micro-organismos como vírus, fungos e protozoários. Essa classificação de remédio começou a ser utilizada em larga escala na segunda guerra mundial para evitar baixas por infecções. Apesar de ser um medicamento que por muitas vezes é autoadministrado, os antibióticos devem ser utilizados apenas quando forem prescritos por um médico.

O problema:

O uso indiscriminado de antibióticos criou um problema de saúde, o fato que é que se notou o crescente aparecimento de superbactérias, bactérias resistentes a medicações, por essa razão, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou a resolução RDC 44 que visa o controle da venda dessas drogas.

A solução:

Para diminuir o risco de infecções hospitalares, os pacientes com indicação de alta das unidades de saúde podem continuar o uso de antibióticos, em domicílio ou em centros de terapia infusionais.

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Outras dúvidas:

Conversamos com o infectologista Raphael dos anjos para tirar algumas dúvidas frequentes

Antibioticoterapia é um serviço novo?

O Dr. Raphael dos Anjos explica: “Na verdade à prática de terapias infusionais e de antibioticoterapia já existem, mas devido à falta de leitos, a diminuição de risco de infecção hospitalar, o ganho emocional do paciente está sendo tratado em casa, por causa de todos esses benefícios é uma prática que vem ganhando cada vez mais espaço, o que é muito bom para todos os envolvidos.”.

Como funciona o acompanhamento do tratamento?

R= “O médico assistente avalia o paciente e ver se ele é elegível para a modalidade. No caso, estamos falando daquele paciente cujo médico que está acompanhando verifica a total condição do tratamento em domicílio ou em um centro especializado. Após essa análise ele indica o tratamento que é revisado, acompanhado, supervisionado e alterado (se houver necessidade), mas o melhor é o que chamamos de “bate-bola” profissional, que é uma parceria entre médico assistencial e o médico responsável pelo tratamento de antibioticoterapia, isso, garante a eficiência e agilidade no tratamento.”. Informa Dos Anjos.

Vou ter que trocar de médico se eu optar por fazer o tratamento em um centro de infusão?

R= O infectologista garante: ”Não, não. Não há transferência de cuidado, mas sim o cuidado compartilhado, quero dizer que a exemplo de como tratamos na Interne, o paciente será tratado por nós, mas estaremos em feedback contínuo com o médico indicador(com o médico assistente), até porque a nossa intenção é devolver o paciente “curado” para o seu médico continuar acompanhando. E dentro dessa realidade, qualquer mudança terapêutica, novidade ou qualquer informação do tratamento é passado para esse médico em questão. Concluo novamente, só há benefícios para todos os envolvidos.”.