15/08/2022

Automedicação: Saiba por que devemos evitá-la

Tomar remédios por conta própria é uma prática perigosa, que pode colocar em risco à saúde e até levar à morte

Dor de cabeça, febre ou uma congestão nasal. Ao primeiro sinal de qualquer um desses sintomas, é bem provável que sua reação imediata seja revirar armários em busca de um medicamento que alivie o desconforto.

Pois saiba que a automedicação é uma prática perigosa, que pode colocar em risco à saúde e até levar à morte. Bastante comum no Brasil, o hábito é a principal causa de intoxicação no país.

Efeitos
Tomar medicamentos por conta própria é um ato que pode desencadear problemas sérios. Alergias, distúrbios gástricos, aumento da resistência a microrganismos e o camuflamento ou o agravamento de doenças são alguns dos efeitos colaterais associados à conduta.

A ingestão indiscriminada também prejudica o sistema imunológico e pode sobrecarregar o fígado, os rins e outros órgãos, além de trazer impactos à saúde no futuro.

Interação medicamentosa
Outro risco assumido por quem costuma se medicar sem orientação médica é a possibilidade de interação medicamentosa. Trata-se de reações inesperadas, que são causadas pela combinação entre substâncias de diferentes remédios ou com ingredientes de alimentos e bebidas.

A associação dos componentes pode anular ou potencializar o efeito da medicação, mascarando ou piorando o quadro de saúde.

Dependência
Analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios fazem parte do grupo dos remédios mais utilizados. Assim como os tranquilizantes, os quais o consumo inadvertido é uma prática quase cultural entre os brasileiros.

Além do risco de intoxicação, essa classe de medicamentos expõe o usuário a outro perigo, a dependência. Por isso, é de extrema importância só fazer uso dos produtos mediante prescrição médica.

Crianças e idosos
Por serem mais frágeis, as crianças e os idosos estão mais vulneráveis a sofrerem efeitos adversos de medicamentos. A população da terceira idade também faz maior utilização simultânea de remédios, o que aumenta o risco de interação medicamentosa ou de sobrecarga do organismo.

Substâncias de uso trivial como dipirona, paracetamol e ácido acetilsalicílico podem provocar mal-estar, queda da pressão arterial, falta de ar e até choque anafilático, forma mais grave de intoxicação.

Portanto, é fundamental buscar orientação profissional antes de se automedicar ou induzir crianças ou idosos ao consumo, além de ler atentamente a bula dos produtos.

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