15/08/2022

O que você sabe sobre o autismo?

Sabe-se que o transtorno costuma ser identificado na infância, entre 01 ano e meio e 03 anos, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros meses de vida.

O autismo é um transtorno de desenvolvimento que compromete as habilidades de comunicação e interação social e geralmente aparece até os três anos de vida.

Em 2013, foi incorporado um novo termo médico e englobador, chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Com essa nova definição, a Síndrome de Asperger passou a ser considerada, portanto, uma forma mais branda de autismo. Este termo facilitou a compreensão de um diagnóstico mais completo, determinando os pacientes em graus de comprometimento.

O Transtorno do Espectro Autista é definido pela presença de déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, atualmente ou por história prévia, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V).

Sinais e sintomas

– Bebês que evitam o contato visual com a mãe, inclusive durante a amamentação;
– Choro ininterrupto;
– Apatia;
– Inquietação exacerbada;
– Pouca vontade para falar;
– Surdez aparente: a criança não atende aos chamados;
– Transtorno de linguagem, com repetição de palavras que ouve;
– Movimentos pendulares e repetitivos de tronco, mãos e cabeça;
– Ansiedade;
– Agressividade;
– Resistência a mudanças na rotina: recusa provar alimentos ou aceitar um novo brinquedo, por exemplo.

Fatores de risco

– Sexo masculino: o autismo é de duas a quatro vezes mais frequente em meninos do que em meninas;
– Predisposição genética;
– Poluição;
– Infecções como rubéola durante a gravidez.

Até o momento, o autismo é um distúrbio crônico, mas, possui uma série de tratamentos que devem ser iniciados logo após o diagnóstico, assim como precisam ser aplicados por uma equipe multidisciplinar. Porém, cada paciente exige um acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem comorbidades associadas.

Recomendações

• Atendimento e orientação para todos da família, pois, ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio;
• É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista;
• Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina;
• Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado;
• Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.

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